O DIA 8 DE MARÇO é dedicado à
comemoração do DIA INTERNACIONAL DA MULHER. Esta data foi escolhida por
simbolizar alguns movimentos fortes e corajosos de reivindicações políticas,
civis e trabalhistas diante da realidade de perseguição, exploração e opressão
sofrida pela mulher, nos diversos cantos do mundo, ao longo da história.
Atualmente, este dia simboliza a dura
luta em busca da igualdade de gênero, impedindo que as diferenças biológicas
sirvam de pretextos para colocar a mulher em situação de inferioridade, vista,
com discriminação, como sexo frágil, como um ser limitado, alguém a ser
dominada ou escravizada pelo homem.
Mais do que receber presentes, a
mulher quer ser compreendida e respeitada como SUJEITO DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA
E PORTADORA DE DIREITOS. Infelizmente, a cada momento uma mulher é violentada
de diversas formas: estuprada, reprimida, humilhada, vítima de toda forma de
assédios e, muitas vezes, assassinada cruelmente sem nenhuma possibilidade de defesa.
Sete anos depois da
Lei Maria da Penha, criada para coibir humilhações, espancamentos e
assassinatos, uma mulher morre de causas violentas a cada hora e meia no país. Em
Minas Gerais, são registradas em torno de 6 mortes a cada 100 mil mulheres.
Mas o DIA DA MULHER é também para
celebrar lutas e conquistas, sobretudo em ordem aos direitos humanos, sociais e
culturais. Uma história bonita, de outro
mundo possível, vai sendo construída, apesar dos muitos desafios.
Nesta data, nossa Arquidiocese de
Mariana faz realizar, pela primeira vez, um grande encontro, com mais de 200
mulheres do campo e da cidade, em Barbacena, para partilhar suas muitas lutas,
conquistas e desafios.
A mulher traz, em sua essência, a
defesa da vida, a sensibilidade em lutar pela justiça social e promover a
fraternidade, na família, na comunidade, na igreja, nos locais de trabalho, enfim
onde elas conseguem expressar seus valores e sentimentos.
De muitos modos, ela assume ações
concretas e atitudes firmes na defesa da dignidade daqueles que estão à sua
volta, apesar dos poucos espaços de participação na vida política do país e nos
setores de poder da sociedade, ou mesmo pelo silêncio imposto por vários tipos
de violência do machismo que rouba a sua dignidade.
Reunidos em Barbacena, para celebrar esta data, saudamos e agradecemos a você Mulher – presença que faz a diferença na família, na Igreja e na sociedade. Vocês são guerreiras, empunhando como armas: o amor, o carinho, a dedicação, o sacrifício, a alegria de servir, a solidariedade e a força diante do sofrimento, o encantamento que faz a vida ser melhor no planeta.
Reunidos em Barbacena, para celebrar esta data, saudamos e agradecemos a você Mulher – presença que faz a diferença na família, na Igreja e na sociedade. Vocês são guerreiras, empunhando como armas: o amor, o carinho, a dedicação, o sacrifício, a alegria de servir, a solidariedade e a força diante do sofrimento, o encantamento que faz a vida ser melhor no planeta.
Também não nos esquecemos de tantos
homens, parceiros na luta por dignidade e vida para todos. Mulher e homem, Deus
os fez com a mesma dignidade para a harmonia, a felicidade e a paz.
Convocamos todas as mulheres para que
se fortaleçam na luta e na alegria de Ser Mulher com a ousadia e coragem de
quem aprende com Maria de Nazaré, a Mãe de Jesus, a dizer SIM ao chamado e a
missão que lhes é confiada, a serviço da vida e da esperança.
“Para mudar a sociedade do jeito que a
gente quer, participem com coragem, sem medo de Ser Mulher”. Felicidades hoje e
sempre, parabéns Mulher pelo seu dia.
Grande
abraço da Comissão Pró-Encontro Arquidiocesano de Mulheres
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