terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Seminário Nacional da Campanha Contra a Violência e Extermínio de Jovens

"Vamos juntos gritar, girar o mundo...
Chega de Violência e Extermínio de Jovens..."




Aprofundar o debate com a sociedade e formular propostas concretas para o enfrentamento da violência serão algumas das prioridades da Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens para os próximos anos. A conclusão é resultado do seminário nacional que terminou no último domingo (19), em Salvador, e reuniu representantes de todas as regiões do país, além de organizações que apoiam a defesa dos direitos da juventude.


Na avaliação da coordenação nacional, o encontro foi exitoso na construção de novos horizontes, realizou uma boa análise sobre o panorama do primeiro ano de existência da Campanha e pontuou desafios para o próximo período. O planejamento prevê para 2011 a divulgação do texto base até o mês de abril, um seminário nacional em agosto e a 1ª Semana Nacional de luta contra a violência e o extermínio de jovens em novembro, antecedendo o Dia Nacional da Consciência Negra.


O planejamento visa, também, a construção da marcha nacional da Campanha, programada para acontecer no mês de julho de 2012, em Brasília. Dentro da estratégia, ainda constam as atividades permanentes das Pastorais da Juventude (Semana da Cidadania, Semana do Estudante e Dia Nacional da Juventude) que terão como eixo os debates da Campanha. As ações previstas deverão contribuir para continuar sensibilizando a sociedade e denunciando o extermínio dos jovens brasileiros.


Além das atividades planejadas, outro desafio pontuado pelos participantes do seminário é o de ampliar o diálogo com as forças sociais interessadas em discutir o tema da violência e pensar formas de enfrentamento para esta questão. “Refletir sobre temas como drogas, violência praticada pela mídia, violência policial e violência doméstica, por exemplo, são fundamentais para avançarmos”, observa o membro da coordenação da Campanha, Felipe da Silva Freitas.


Chega de violência!Lançada em novembro de 2009, a Campanha é uma iniciativa das Pastorais da Juventude do Brasil, com o apoio do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A intenção é debater as diversas formas de violência praticadas contra a juventude, denunciar o extermínio de milhares de jovens no Brasil e desencadear ações que possam mudar a realidade.


Com uma taxa de até 51,7 homicídios para cada 100 mil, o Brasil é o 3º país com mais assassinatos de jovens no mundo, atrás de Colômbia e Venezuela. A conclusão consta do estudo Mapa da Violência 2010 – Anatomia dos Homicídios no Brasil, divulgado pelo Instituto Sangari. Segundo relatório da Ritla - Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, no Brasil morrem por dia, em média, 54 jovens vítimas de homicídio.


Fonte: Gelinton Batista / Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens

RUMO A 2011

QUE TUDO SE REALIZE NO ANO EM QUE VAI NASCER...




Que nesse ano possamos sonhar,

E acreditar, de coração, que podemos realizar cada um de nossos sonhos,

Que esses sonhos possam ser compartilhados pelo bem,

E que eles tenham força de transformar velhos inimigos em novos amigos verdadeiros.

Que nesse ano possamos abraçar,

E repartir calor e carinho,

Que isso não seja um ato de um momento,

Mas a história de uma vida.

Que nesse ano possamos beijar,

E com os olhos fechados, tocar o sabor da alma,

Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida,

E que saibamos senti-la em cada coisa simples,

Que nesse ano possamos sorrir,

E contagiar a todos com uma alegria verdadeira,

Que não sejam necessárias grandes justificativas para nosso sorriso,

Apenas a brisa do viver,

Que nesse ano possamos cantar,

E dizer coisas da vida,

Que não sejam apenas músicas e letras,

Mas que sejam canções e sentimentos,

Que nesse ano possamos agradecer,

E expressar a Deus e a todos:

“Muito Obrigado!”,

Que nesse “todos” não sejam incluídos apenas os amigos,

Mas também aqueles que, nos colocando dificuldades, nos deram oportunidades de sermos melhores.

E assim começamos mais um Ano Novo,

Um dia que nasce, um primeiro passo, um longo caminho,

Um desafio, uma oportunidade e um pensamento:



“Que nesse ano sejamos, Todos, Muito Felizes!”



Fonte: autor desconhecido

sábado, 18 de dezembro de 2010

Video da música postada anteriormente.

(Fonte: idem postagem anterior)

CANTANDO, DANÇANDO & LUTANDO.

A JUVENTUDE QUER VIVER !!!!!!!!!


Letra: Wesley, PC, Jennifer, Jorge e Graça. Música: Graça.

A juventude quer viver...Na luta contra o extermínio e a favor da vida
A juventude quer viver... (2x) (é pela vida, a favor da vida)

1. Não sou o seu futuro, Somos todos o Agora,
Não quero ser mais um, eu quero é ver na história.
O meu protagonismo somado com o seu
E um outro mundo que é possível. Aconteceu!

2. Sujeito de direito, sou assim como você
Quero minha singularidade, você vai ver
Não julgue, não critique, deixe eu me mostrar
E com muita surpresa você vai se encantar.

3. Me dizem que Eu posso mudar a sociedade
Mas quando eu me revelo, não falam a verdade
Eu quero é mais trabalho, saúde e educação
E ter minha igualdade perante a Nação.

4. Meu corpo não é objeto, eu tenho a noção
E digo não ao consumismo que aumenta a erosão
Respeito minha vida e a do meu país
A terra, o vento a água eu quero é ser feliz.

5. Sou jovem e sou pobre sou negro e sou feliz
As vezes também choro, assim é que eu me fiz
Assumo o compromisso.
Eu quero ser melhor, mas
NÃO ACEITO A MORTE, E O EXTERMÍNIO!... (Eu quero vida)

6. Escutem o que eu digo, vamos participar,
Um: Não - a violência, você pode falar,
É com a gratidão que vamos revelar
Que a paz vence a ilusão da morte nos calar.

7. Eu penso,
Eu sonho, eu vivo e às vezes perco a fé
Até acho que é o fim, mas não dobro e fico em pé
Eu olho para trás e vejo o que consegui
E volto a lutar pelo o que é melhor pra mim.

8. Formar, e educar, superar e acolher,
Lutar em prol da vida aqui vamos viver,
Em meio a essa guerra somos todos mais que irmãos
Já temos a nossa tela pra pintar essa Nação. (a consciência).


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PLANETA TERRA EM 2070


SE NADA FOR FEITO....



Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.Tenho problemas renais sérios porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira.
Agora devemos raspar a cabeça para a mantê-la limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saia de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água iria durar para sempre.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos d’água estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
Antes a quantidade de água indicada por dia eram oito copos.
Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta em grande quantidade o lixo, tivemos de voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.
Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados.
As infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de dinheiro.
Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética. Pela ressecamento da pele uma jovem de 20 anos esta como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminui o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com deficiências, mutações e deformações.
O governo até cobra-nos pelo ar que respiramos. 137 m3 por dia por habitante e adulto.
A gente que não pode pagar é retirada das “zonas ventiladas”, que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército, a água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que ouro e diamantes.
Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atômicas e da indústria contaminante do século XX.
Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém ligou.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo como eram bonitos os bosques, falo-lhe da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente.
Ela pergunta-me:- Papai! Porque acabou a água?
Então, sinto um nó na garganta, não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que deu continuação à destruição do meio ambiente e não ligamos aos avisos.
Agora os nossos filhos pagam um preço alto e, sinceramente, penso que a vida na terra já não será possível dentro de muito tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!




Fonte: Documento extraído da revista biográfica “Cronicas de Los Tiempos” de Abril de 2002.

CARTA DA TERRA

Nossa Terra, Nossa Casa!
Precisamos cuidar Dela...




PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Terra, Nosso LarA humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A Situação GlobalOs padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e é causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
Desafios Para o FuturoA escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano é primariamente ser mais, não, ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios, ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.
Responsabilidade UniversalPara realizar estas aspirações devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos ao mesmo tempo cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual, a dimensão local e global estão ligadas. Cada um comparte responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem estar da família humana e do grande mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo presente da vida, e com humildade considerando o lugar que ocupa o ser humano na natureza. Necessitamos com urgência de uma visão de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à emergente comunidade mundial. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas de negócios, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.


PRINCÍPIOSI. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA


1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente do uso humano.b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.a. Aceitar que com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger o direito das pessoas.b. Afirmar que, o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder comporta responsabilidade na promoção do bem comum.3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e dar a cada a oportunidade de realizar seu pleno potencial.b. Promover a justiça econômica propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.4. Garantir a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, a longo termo, a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.Para poder cumprir estes quatro extensos compromissos, é necessário:II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.a. Adotar planos e regulações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas em perigo.d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.e. Manejar o uso de recursos renováveis como a água, solo, produtos florestais e a vida marinha com maneiras que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.f. Manejar a extração e uso de recursos não renováveis como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminua a exaustão e não cause sério dano ambiental.6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e quando o conhecimento for limitado, tomar o caminho da prudência.a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica seja incompleta ou não conclusiva.b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmam que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo termo, indiretas e de longa distância.d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis como a energia solar e do vento.c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar aos consumidores identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.e. Garantir acesso universal ao cuidado da saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e o suficiente material num mundo finito.8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e uma ampla aplicação do conhecimento adquirido.a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.


III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA


Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social, econômico e ambiental.a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e dar seguro social [médico] e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se a si mesmos.c. Reconhecer ao ignorado, proteger o vulnerável, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.10. Garantir que as atividades econômicas e instituições em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro e entre nações.b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e aliviar as dívidas internacionais onerosas.c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas laborais progressistas.d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, ao cuidado da saúde e às oportunidades econômicas.a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiros plenos e paritários, tomadores de decisão, líderes e beneficiários.c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a criação amorosa de todos os membros da família.12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, dando especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas na raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os para cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.d. Proteger e restaurar lugares notáveis, de significado cultural e espiritual.


IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ.


Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, a participação inclusiva na tomada de decisões e no acesso à justiça.a. Defender o direito a todas as pessoas de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tivessem interesse.b. Apoiar sociedades locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na toma de decisões.c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição [ou discordância].d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo mediação e retificação dos danos ambientais e da ameaça de tais danos.e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes e designar responsabilidades ambientais a nível governamental onde possam ser cumpridas mais efetivamente.14. Integrar na educação formal e aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e a jovens, oportunidades educativas que possibilite contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.b. Promover a contribuição das artes e humanidades assim como das ciências na educação sustentável.c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massas no sentido de aumentar a conscientização dos desafios ecológicos e sociais.d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e diminuir seus sofrimentos.b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento externo, prolongado o evitável.16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas. c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa. e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.



O CAMINHO ADIANTE


Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca iminente e conjunta por verdade e sabedoria. A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva. Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento. Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.




terça-feira, 7 de dezembro de 2010

NÃO AO RACISMO

OS DIREITOS PRECISAM SER VERDADEIRAMENTE UNIVERSAL...









A criança, ao vivenciar esse cotidiano de desigualdade, tem a percepção de que negros, brancos e indígenas ocupam lugares diferentes.




O Brasil é formado por muitas cores, vindas de quase todas as regiões do mundo. Essa combinação de diferentes povos e culturas é, sem dúvida, uma característica da população brasileira.



Mas, se essa diversidade é uma riqueza, por que ainda persistem desigualdades nas oportunidades?



Com o crescimento econômico brasileiro das últimas décadas, o analfabetismo caiu, a população tornou-se predominantemente urbana e o sistema de ensino superior passou por uma grande expansão.



Em geral, as desigualdades de renda diminuíram, resultado de políticas salariais e de transferência de renda aliadas a forte política de proteção social e expansão industrial. Mesmo assim, as desigualdades raciais persistiram e, em alguns aspectos, continuam críticas.



Embora as políticas públicas no país tenham sido construídas para todas as crianças, ainda não foram universalizadas em seus efeitos.



Estudos socioeconômicos e análises do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostram que os avanços alcançados não conseguiram ainda gerar impactos suficientes nas situações de desigualdades da população -sobretudo de crianças, adolescentes e mulheres negras e indígenas. A falta de acesso a serviços impõe obstáculos a negros e indígenas mesmo antes do nascimento.



Apenas 43,8% das grávidas negras têm acesso ao mínimo de sete consultas pré-natais, indicador que entre as brancas é de 72,4%.



Tal fato produz um efeito imediato e devastador na vida da criança.



Um bebê negro tem 25% mais chance de morrer antes do primeiro aniversário do que uma criança branca. Essa desigualdade é mais assustadora entre crianças indígenas, que têm duas vezes mais chances de não sobreviver aos primeiros 12 meses de vida em relação às crianças brancas.



O racismo também compromete o direito de aprender. Uma criança indígena tem quase três vezes mais chance de estar fora da Escola do que uma criança branca. Da mesma forma, do total de 530 mil crianças de sete a 14 anos que não estudam, 62% são negras (Pnad, 2009).



Na adolescência, encontramos uma das faces mais cruéis do impacto do racismo. O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) mostrou que um adolescente negro que vive nas cidades com mais de 100 mil habitantes tem 2,6 vezes mais risco de morrer vítima de homicídio do que um branco.



Quando se fala em pobreza, a iniquidade segue o mesmo perfil. No país, 45,6% das crianças vivem em famílias pobres (renda per capita de até meio salário mínimo). São 26 milhões de crianças nessa situação. Dessas, 17 milhões são negras.



A análise segundo a cor de pele confirma a desigualdade socioeconômica e revela uma profunda desigualdade racial. Entre as crianças brancas, a pobreza atinge 32,9%; entre as crianças negras, 56%.



As estatísticas oficiais mostram uma situação de desvantagem e exclusão que tem reflexos muito concretos na vida de crianças e adolescentes. A criança, ao vivenciar esse cotidiano de desigualdade, tem a percepção de que negros, brancos e indígenas ocupam lugares diferentes na sociedade.



Por isso, torna-se fundamental uma socialização que desconstrua essa percepção, contribuindo dessa forma para mudar a realidade.






A campanha que o Unicef acaba de lançar promove a reflexão sobre essas disparidades raciais. O objetivo é alertar a sociedade sobre o impacto do racismo na infância e na adolescência e estimular iniciativas de redução das desigualdades.Não podemos aceitar que a cor da pele determine a vida de crianças. Afinal, qual sorriso é mais bonito? Qual vida vale mais?






Reconhecer e lutar contra o impacto do racismo na infância é condição primordial para uma sociedade que deseja garantir a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade para todos.






FONTE: Folha de São Paulo (SP)

PARQUE IBITIPOCA - MG













GEOMORFOLOGIA







O Ribeirão do Salto é todo encachoeirado (...) as águas, pela erosão durante vários séculos deixaram, em vários trechos, paredões talhados a pique, bordando as margens do ribeirão. Linchenes de várias cores, installados nessas altas paredes verticaes, formam desenhos caprichosos nos quaes o povo enxerga figuras de santos. (...) Separados pelo valle do ribeirão do Salto, ficam os pontos culminantes da serra – um na vertente direita, chamado "Lombada" e tendo 1.762m de altitude; outro, na esquerda é denominado "Pião", com altitude de 1.727m."Álvaro da Silveira, 1922.








RelevoA Serra do Ibitipoca está na interseção entre o Planalto de Itatiaia, que faz parte da Região Geomorfológica da Mantiqueira Meridional (pertencente ao Domínio das Faixas de Dobramentos Remobilizados do Brasil), e o Planalto de Andrelândia, faz parte da Região dos Planaltos do Alto Rio Grande (pertencente ao Domínio dos Remanescentes de Cadeias Dobradas do Brasil) (RADAMBRASIL, 1983).










Geologicamente a Serra está na unidade do Planalto de Andrelândia, que é constituída pelos relevos elaborados nas rochas metassedimentares do Grupo Andrelândia, como quartzitos e alguns trechos de rochas cristalinas do Gnaisse Piedade. Sobre estas rochas, localmente, desenvolvem-se solos tipos Cambissolos álicos, e Latossolos Vermelho-Escuro (RADAMBRASIL, 1983).






O desenvolvimento mais acentuado da erosão nos gnaisses das áreas adjacentes (compostas por morros, colinas e formas intermediárias), devido a menor resistência, e, portanto maior resposta às forças exógenas (o controle climático/ fluvial foi maior), permitiu o realce topográfico da Serra, onde predominou em relação ao intemperismo. Resultantes dos dobramentos formaram-se duas cristas anticlinais na área do Parque, sendo elas paralelas, e correspondendo às áreas mais altas da localidade. Atingem 1784m de altitude, no Morro da Lombada, e na crista paralela, 1721m no Pico do Pião.


O relevo da área do Parque, em escala local, apresenta as seguintes formas:



Topos: horizontalizados e alongados (cristas anticlinais), declividade entre 3 e 7°30’ arredondados (ondulações nas cristas), declividades entre 3 e mais de 17° .


Vertentes: verticalizadas (abruptas ou retilíneas), declividades entre 25 e mais de 45° em patamares estruturais1; em talus2, declividades entre 17 e mais de 25°; esfoliadas3 (esfoliação esferoidal), declividades entre 17 e mais de 25°; convexizadas, declividades entre 17 e mais de 25°.



Vales: quanto à origem são primitivos (desenvolvidos em sinclinais), e / ou erosivos (desenvolvidos por águas pluviais ou fluviais; desabamentos/erosão subterrânea); quanto às formas são assimétricos: em garganta (vertente e paredão); simétricos em garganta (paredões ou vertentes abruptas, em "v" encaixados).



Formas Isoladas: morrotes (declividades entre 3 e 25°), formados em litologia biotita-xisto; pontes naturais; cavernas; bancos de areia; áreas alagadiças; concavidades (formas "subsidentes" correspondentes a tetos de cavernas. Esporões.


Texto: Dra. Luciana Graci Rodela (Doutora em Geografia Física)



ESSA É A MELHOR TURMA DE GEOGRAFIA !!!!!
NUNCA SE VIU NADA IGUAL !!!
AMO D+...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

PARQUE IBITIPOCA

CLIMA E PLUVIOMETRIA





“araucária (...) nesta viagem comecei a rever esta árvore nas margens do Riacho Brumado, e encontrei perto da fazenda do Tanque e de Ibitipoca (...) a araucária funciona como uma espécie de termômetro.”Auguste de Saint Hilaire, 1822.







Em Ibitipoca, a influência do relevo sobre o clima é muito importante à altitude e a topografia são diferenciadas e sobressaem-se localmente em relação às áreas vizinhas, originando um clima singular. A distribuição geral das temperaturas e pluviosidade são muito influenciadas pelas altitudes e formas de relevo. Contrastam, numa área relativamente pequena, microclimas e topoclimas com variações consideráveis de umidade, calor, ventos e até mesmo chuva, influenciando na distribuição dos organismos.







Os microclimas são diversificados pela grande quantidade de paredões, vales em garganta, grutas, pontes naturais, pequenos adensamentos arbustivos ao longo dos cursos d’água ou em concavidades do relevo, exposição de vertentes (portanto várias faces de exposição à luz) e de variação das declividades, bem como pela variedade de adensamentos de vegetação. Há uma grande diferença no total de pluviosidade entre os arredores e o Parque, porém, dentro dele, as chuvas (assim como a umidade relativa do ar) se distribuem com relativa homogeneidade, se comparadas às áreas mais baixas (abaixo de aproximadamente 1.100m de altitude).





As diferenças de pluviosidade entre um topoclima e outro são suficientes para influenciar na distribuição dos organismos, se aliada às características físicas do ambiente (formas de relevo, propriedades e estruturas dos constituintes dos solos e litologia e estrutura da vegetação), pois a água essencial para todas as formas de vida. Constitui-se no fator mais importante para distribuição de umidade. Os conjuntos de vegetação da Serra do Ibitipoca, especialmente a partir de aproximadamente 1.600m, estão mais vulneráveis os fortes ventos, o que significa que esses locais se ressecam mais fácil ente, principalmente no inverno, quando os ventos são ainda mais velozes, e a pluviosidade diminui, contribuindo para o estresse hídrico dos solos.


O inverno apresenta períodos de seca, que duram, em média cinco dias, intercalados por cerca de um a três dias úmidos (com pluviosidade em média, nestes dias “úmidos” de 5mm/dia) Esses períodos de seca são suficientes para restringir o avanço das espécies de plantas e animais para as áreas que apresentem menor capacidade de retenção de água.










As estações de outono e primavera mantém uma média diária de chuvas por volta de 30 mm/dia, com geralmente, no máximo, dois dias de seca. Parece haver uma faixa de maior quantidade de precipitação pluviométrica nas áreas entre 1.300 e 1.500m de altitude (de mata e adensamento arbustivo), aproximadamente. Isso ocorre porque os ventos vindos de sul, sudoeste, mais continentais e frios, (e o principal vale, entre as duas cristas anticlinais, está voltado para o sul) formam correntes escendentes nas vertentes do vale do Rio do Salto, aumentando a nebulosidade.
As médias da umidade relativa do ar mantêm-se altas durante todo o ano e praticamente em todas as áreas do Parque, com pequenas diferenças de aproximadamente 5% a menos para os períodos mais frios e secos. Ocorre aumento da umidade relativa do ar através das nuvens formadas por orografia (ascensão do ar, ventos e formação de nebulosidade por influência da forma de relevo montanhoso) e, com isso, tempestades e chuvas isoladas e aumento da altura da pluviosidade mensal em cerca de 200mm com relação aos arredores da área do Parque. As temperaturas diminuem cerca de 0,5°C a cada 100m de altitude em direção aos altos nos períodos mais frios e secos, e cerca de 0,4°C nos períodos mais quentes e úmidos.


Texto: Dra. Luciana Graci Rodela (Doutora em Geografia Física)

PARQUE DO IBITIPOCA



VEGETAÇÃO




O tipo de vegetação endêmica Campos Rupestres, com diferentes graus com as adjacências regionais, constitui a maior extensão de vegetação Vanillosmopsis do Parque. Os campos rupestres, um dos maiores centros de biodiversidade e endemismos do Brasil, são agrupamentos de vegetação que refletem condições ecológicas diferentes das de vegetação regional, onde são encontrados endemismos específicos, indicando um isolamento antigo (RADAMBRASIL, 1983). A paisagem é fortemente influenciada pelas Velloziaceae ("canelas de ema"), Orquidaceae, Bromeliaceae, Eriocaulaceae ("sempre vivas"), Cactaceae e um gênero arbustivo dominante de Compositae: Vanillosmopsis, popularmente conhecida como candeia. As famílias melhor distribuídas, de modo geral, nos Campos Rupestres do Parque, são Gramineae, Compositae, Orchidaceae, Melastomataceae, Velloziaceae, Asclepiadaceae, Myrsinace ae, Polypodiaceae, Bromeliaceae, Rubiaceae, Euphorbiaceae, Eriocaulaceae e Ericaceae. Ocorrem campos graminosos em áreas de solos litólicos, mais rasos e com deficiência hídrica sazonal elevada (devido às características do solo e climáticas), e mais herbáceos em solos litólicos desenvolvidos em áreas concavizadas (cabeceiras de drenagem e tetos de grutas) ou em topos horizontalizados e alongados. Nestes últimos podem ocorrer pequenos arbustos esparsos ou em pequenos grupos com pouca diversidade de espécies em cada grupo. Além dos Campos Rupestres, o parque abriga uma área de mata ombrófila, conhecida como Mata Grande, contendo principalmente gêneros de Rubiaceae, Lauraceae, Myrtaceae, Euphorbiaceae, Nyctaginaceae, Melastomataceae, Annonaceae, Palmae, Apopynaceae e Monimiaceae (M. A. L. FONTES, 1996).





O Parque apresenta uma sucessão fisionomias de vegetação que são controladas por diferentes fatores ambientais. Para cada tipo, um fator é mais determinante na distribuição que outro, mas no geral, o relevo e as potencialidades que suas formas oferecem para o desenvolvimento de solos e escassez hídrica, constituem-se nos fatores que mais controlam a distribuição da vegetação.






Adensamentos arbustivos e matas ciliares: As matas ciliares, em sua grande maioria e extensão, constituem adensamentos arbustivos que acompanham a distribuição dos solos mais espessos, em condições de vertente ou de terrenos concavizados. Esse subtipo de vegetação mostra-se úmido, com ação dos ventos reduzida, e com presença marcante e diversificada de bromélias, musgos, e nas bordas ou áreas menos sombreadas, muitos tipos de liquens. As famílias que mais caracterizam este subtipo de vegetação, distinguindo-o dos outros, estão representadas principalmente por Passifloraceae; Araceae; Gesneriaceae; Clusiaceae; Araliaceae; Polygonaceae; Anacardiaceae; Bignoniaceae; Liliaceae; Ochnaceae; Palmae; Monimiaceae e Annonaceae. As plantas da família Solanaceae são quase que exclusivas desse subtipo, ocorrendo somente nas outras áreas, em locais de transição. As características "matas de candeia" correspondem a adensamentos arbustivos, bem como às bordas da Mata Grande. São essencialmente constituídas por gêneros Vanillosmopsis: "candeia", "candeião", Compositae, mas também apresentam dentre as espécies arbustivas, muitos gêneros de Melastomataceae, Myrsinaceae, Rubiaceae e Labiatae.








Campos Arbustivos: Há algumas famílias que parecem ser exclusivas desse tipo de fisionomia (campos com arbustos). São as Malphiguiaceae, Fabaceae, Dicranaceae e Celastraceae. Os arbustos mais ocorrentes são as "candeias" e "candeiões"; e as "quaresmas" (Tibouchina, Melastomataceae); Maytenus, Celastraceae e Byrsonima, Malphiguiaceae. No Parque, geralmente estão entre 1300 a 1650m de altitude. Acima de 1500m de altitude os arbustos são muito isolados e muito menores, apesar de na transição ainda ocorrerem solos não muito rasos.







Texto: Dra. Luciana Graci Rodela (Doutora em Geografia Física)

TRABALHO DE CAMPO - PARQUE IBITIPOCA MG

APRENDENDO & CONHECENDO AS MARAVILHAS DE MINAS GERAIS...




Em 1715 já ascendia a dezenas os principais moradores da região de Ibitipoca, pagando onerosos tributos à Fazenda Real pela posse de extensas glebas, data minerais e 73 escravos, parte de processo colonizador – 310 oitavas e ¼ de ouro em pó, o que equivale a mais de 1000 gramas.Em 1755, foi decretada a proibição desse caminho. Deve-se aqui destacar que a região de Conceição de Ibitipoca e outros locais próximos se constituiu em rota de contrabando do ouro do século XVIII, através de um caminho que partia de São João Del Rei, passava por Santa Rita do Ibitipoca, pela localidade denominada Rancharia, por Conceição do Ibitipoca, pela área do Rio do Peixe (Lima Duarte), prosseguindo para Rio Preto e depois para Paraíba do Sul. Na primeira metade do século XVIII, esse caminho, após a região da Serra do Ibitipoca, se constituía em caminho clandestino por diversas veredas de desvio do ouro. Rancharia é uma localidade próxima a Conceição de Ibitipoca, localizada aproximadamente a seis quilômetros da sede do distrito. De Santa Rita do Ibitipoca havia também um ramal que ligava esse caminho a Barbacena, a qual se situava no caminho dos Bandeirantes até a região o Rio das Velhas e Ouro Preto, e passou a ser ligada ao Rio de Janeiro através do Caminho Novo das Minas Gerais.







Por volta de 1780 a ocupação na região de Ibitipoca e Lima Duarte estava circunscrita às regiões serranas e suas imediações. Mantinha-se ainda desconhecido e inexplorado o sertão da Mantiqueira Sul, nas áreas banhadas pelos rios do Peixe, Pirapetinga, Paraibuna e Preto – atuais municípios de Lima Duarte, Rio Preto, Bias Fortes, Santos Dumont, Bom Jardim e Juiz de Fora. Em Conceição de Ibitipoca nasceu o cônego Manoel Rodrigues da Costa, importante figura que veio a se destacar na Inconfidência Mineira e teve posteriormente grande atuação política nos tempos do Brasil-Nação. A sua fazenda, localizada no Caminho Novo era ponto de pousada e encontro de viajantes dentre os quais se incluía o Tiradentes. Motivo pelo qual o Padre quase foi enforcado. O padre Manoel Rodrigues da Costa foi ainda ardente promotor da independência do Brasil, sendo eleito deputado para Assembléia Constituinte de 1826. Recebia sempre grande apreço do imperador Dom Pedro I, que o condecorou com as Ordens de Cristo e do Cruzeiro, e com dignidade de cônego da Capela Imperial. Além de tudo isso, foi agricultor progressista. Saint Hilaire, em viagem científica a Minas Gerais, foi visitá-lo e relata que o padre lhe revelou que tinha trazido de Portugal máquinas próprias para tecer o linho e outros tecidos.


Na realidade o padre tentou introduzir a indústria de tecidos fabricando alguns tecidos de lã de ovelha e de linho que plantara nas terras dele. No século XIX acredita-se que não houve grandes modificações na realidade de Conceição do Ibitipoca. Com a continua ascensão do povoado do Rio do Peixe, acredita-se que Conceição do Ibitipoca foi perdendo expressão, tornando-se depois uma localidade remota, ficando relativamente esquecida. Deve-se destacar a criação da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Ibitipoca e a integração do distrito ao município de Lima Duarte, antigo arraial do Rio do Peixe. Embora sem grande expressão econômica ao longo da história de Minas, a região de Conceição do Ibitipoca atraiu cientistas e viajantes estrangeiros, pelas peculiaridades de sua paisagem e de sua flora. Em 1822 o cientista Saint Hilaire assim descreveu a localidade: (...) atravessamos primeiro a vila de Ibitipoca, que conhecia mal e julgava ainda mais insignificante do que realmente é. Fica, como já expliquei, situada numa colina e se compões de pequena igreja e meia dúzia de casas que a rodeiam, cuja maioria está abandonada, além de algumas outras, igualmente miseráveis, construídas na encosta da outra colina. Não estranha, pois, que inutilmente haja eu procurado, ontem, nesta pobre aldeia, os gêneros mais necessários à vida.





Em 1822, Saint Hilaire visitou a serra e fez coleta de vários espécimes botânicos, identificado logo as melastomáceas e outras espécies da flora local. Sobre os bosques da Araucária apontou a correspondência com outras áreas da Mantiqueira, desde a Borda do Campo até as regiões do sul do País, como Curitiba e Rio Grande do Sul, passando por certas áreas do Rio de Janeiro: ele já apontava para uma igualdade de temperatura entre esses diversos pontos, funcionando a Araucária como uma espécie de termômetro dessa situação. Esse grande botânico não se ocupou muito das furnas, mas se emocionou ao descrever os campos e as matas. "A vista dos belos campos que se apresentam hoje a meus olhos, não pude deixar de sentir verdadeiro aperto de coração pensando que logo os deixarei pra sempre. Todos estes dias vivi na mais penosa incerteza. Sinto muito bem que não posso ficar pare sempre no Brasil. Desejaria, porém, ao menos gozar, por mais tempo, do prazer de admirar este belo país." Visitaram também a serra e descreveram uma comissão científica em 1906 e o doutor Alvaro Astolfo da Silveira em 1922, além de outros cientistas em épocas posteriores. Na segunda metade do século XX o interesse pela Serra do Ibitipoca começou a aumentar, com alguns visitantes procedentes de municípios próximos que ali se dirigiam com a finalidade de fazer lazer, nos feriados e fins de semana. Em 4 de Julho de 1973 foi instituído próximo a Conceição do Ibitipoca o Parque Estadual do Ibitipoca, ao longo de toda a linha de cumeada da serra e vertentes próximas, com uma área de 1488 hectares. Após essa época a freqüência de visitantes ao parque e a sede do distrito tomou impulso, acelerando-se bastante nos últimos anos, caracterizando o turismo como atividade econômica de especial relevância no distrito. Acredita-se que esta seja a principal ação em termos de perspectiva para o futuro, e se for bem conduzida deve se constituir em uma forte e permanente atividade da vida do distrito.





Fonte: Plano Diretor de Conceição do Ibitipoca

Durante este trabalho de campo, abordamos assuntos como: recursos hídricos, vegetação, solo, relevo, fauna, flora...
Percorremos cerca de 12 km em caminhada num único dia e 10 km no outro, tudo isso munidos de energia, garra e sede de conhecimento.
Foi otimo, espetacular, lindo... esse momento.
VALEU APENA... VALEU APENA!!!

Trabalho de campo realizado como requisito da disciplina de Pedologia, ministrada pelo professor Fábio Soares, entre os dias 1, 2 e 3 de dezembro de 2010.

























segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TER AMIG@S NÃO TEM PREÇO


Se anjos existem, encontramo-los nas amizades que persistem...

Cada amizade encontrada ao léu,é como um anjo que desceu do céu...

Amizades que surgem para nos ajudar,para nos fazer a vida melhor apreciar,que nos fazem agora e sempre acreditar que tudo sempre pode melhorar...

Se todos no mundo entendessem o valor de uma amizade verdadeira,não fariam tanta besteira,e não deixariam que tantas coisas acontecessem...

Amigos não enxergam apenas as qualidades,embora delas todos tenham necessidade...

Amigos convivem com nossos defeitos,porque somos humanos,portanto, imperfeitos...

Aceitam-nos, e nos aceitam,como os seus aceitamos,e os aceitamos também...

Esses anjos não dispõe de asas,nem tampouco caminham sobre brasas,mas tem em sua alma um doce sentimento que nos conforta em momentos de lamento,e lhes damos toda essa reciprocidade,sempre querendo sua felicidade...

Assim, todos somos anjos,pois não creio que possa haver alguém que não tenha uma amizade sequer,em cujo ombro possa se consolar,em cujo coração possa habitar...

Todos somos anjos neste mundo,bastando-nos desenvolver esse sentimento profundo...



UMA TERNA E ETERNA AMIZADE.


domingo, 28 de novembro de 2010

Refletir é preciso...

A REALIDADE JUVENIL É TELEVISIONADA?




Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério
O jovem no Brasil nunca é levado a sério
Sempre quis falar
Nunca tive chance
Tudo que eu queria
Estava fora do meu alcance
Sim, já
Já faz um tempo
Mas eu gosto de lembrar
Cada um, cada um
Cada lugar, um lugar
Eu sei como é difícil
Eu sei como é difícil acreditar
Mas essa porra um dia vai mudar
Se não mudar, prá onde vou...
Não cansado de tentar de novo
Passa a bola, eu jogo o jogo
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério
O jovem no Brasil nunca é levado a sério
A polícia diz que já causei muito distúrbio
O repórter quer saber porque eu me drogo
O que é que eu uso
Eu também senti a dor
E disso tudo eu fiz a rima
Agora tô por contaPode crer que eu tô no clima
Eu tô no clima.... segue a rima
Revolução na sua mente você pode você faz
Quem sabe mesmo é quem sabe mais
Revolução na sua vida você pode você faz
Quem sabe mesmo é quem sabe mais
Revolução na sua mente você pode você faz
Quem sabe mesmo é quem sabe mais
Revolução na sua vida você pode você faz
Quem sabe mesmo é quem sabe mais
Também sou rimador, também sou da banca
Aperta muito forte que fica tudo a pampa
Eu to no clima!
Eu to no clima !
Eu to no clima
Segue a Rima!
Chegando por aqui Negra li, família RZO manos maluco só
"O que eu consigo ver é só um terço do problema
É o Sistema que tem que mudar
Não se pode parar de lutar
Senão não muda
A Juventude tem que estar a fim
Tem que se unir
O abuso do trabalho infantil, a ignorância
Faz diminuir a esperança
Na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério
Então deixa ele viver!
É o que Liga."






sábado, 27 de novembro de 2010

Pastoral da Juventude e a Teologia da Libertação


SOMOS IGREJA, SOMOS POVO!
TEMOS FÉ EM DEUS E OS PÉS FINCADOS NO CHÃO.






A Pastoral da Juventude nasceu de um longo processo vivido na Igreja do Brasil, antes e durante a passagem das décadas de 1960 - 1970.


A década de 1960 viu a concepção e a gravidez da práxis e da idéia de libertação se espalhar por toda a América Latina, fortalecida em 1968, com a Conferência de Medellín e depois, na década de 1970 o marco do nascedouro da Teologia da Libertação que encarnou-se no nível popular, no meio de gente oprimida pelos mais fortes do sistema capitalista.


Mas de quem somos herdeiros e herdeiras?

Da Primeira e da Segunda Aliança, do testemunho dos Mártires da Caminhada, do Concílio Vaticano II (1962 - 1965), de Medellín (1968) e de Puebla (1979).


Vivíamos no Brasil, de 1964 - 1985, na Ditadura Militar, em que toda e qualquer manifestação cultural, social e política estava amordaçada, a única voz a ser ouvida era a da Igreja Católica, liderada pela CNBB.

A profecia estava de volta, e a certeza do Martírio mais próxima.


Antes, com a Ação Católica, veio o método tão usado pelas Ceb´s: VER, JULGAR, AGIR...hoje acrescido de mais duas etapas fundantes: REVER E CELEBRAR.

Vieram as propostas práticas de fé e de vida com a JAC, JEC, JIC, JOC e JUC...nas palavras do cardeal Cardjin:

"Não somos revolucionários, somos a própria revolução"...


a juventude começa a dar um rosto à Igreja tão distante dela, dos operários, das mulheres, dos negros, dos indígenas...


O mundo caminhava para a modernidade, sendo que a própria modernidade já caminhava para a pós-modernidade. ..a Igreja há muito tempo não acompanhava os passos da História.


Mas nem tudo estava perdido: Se testemunhava o sopro do Espírito Santo nos papas João XXIII e Paulo VI, que com coragem, sabedoria, humildade e fraternidade fizeram acontecer o Concílio Ecumênico Vaticano II, um marco na história da Igreja. Finalmente a Igreja se abria para o mundo moderno.

Infelizmente ou felizmente, toda abertura acarreta riscos à caminhada.

Houveram excessos, tanto do lado mais conservador como do lado mais progressista da Igreja.


Mas a mudança sonhada seria irreversível para o bem da caminhada pastoral, teologal e eclesiológica da Igreja Católica no mundo, na América Latina e no Brasil.


O Pacto das Catacumbas foi um dos momentos extra-Concílio de maior beleza e força espiritual, onde alguns bispos, depois padres e leigos assumiram caminhar de verdade como o povo, no meio do povo, à serviço do povo, abrindo mão de todo e qualquer privilégio que a Instituição poderia dar até o final de seus dias, sinal de despojamento e renúncia em favor do povo de Deus, povo que na Nossa América, institucionalmente é pobre, marginalizado, discriminado e excluído.


Com o sopro do Espírito, o Concílio aproximou a Igreja de seu rebanho.


A mensagem do Evangelho passou a ser proclamada na língua pátria.

A Encarnação do Verbo estava garantida de fato para todos e todas, pois cada um compreendia o que estava sendo dito.


Como em todo o processo, há os que defendem e há os contrários... muitos abandonaram o barco da Igreja, pois não conseguiam se desfazer das pesadas armaduras da Idade Média e do Concílio de Trento, não conseguiam perceber que o Evangelho é hodierno, portanto, a continuadora de sua mensagem, a Igreja, também deveria ser.


Muitos foram os erros de interpretação, mas houveram acertos e de uma coisa ninguém pode duvidar: João XXIII, Paulo VI, haviam colocado a Igreja Católica de volta no mundo, de volta na História da Humanidade.


A Pastoral da Juventude e a Teologia da Libertadora segue os passos do Mestre de Nazaré, divinamente humano, humanamente divino; bebe da mística e da espiritualidade brotada de sua prática e de sua pedagogia cotidiana junto aos mais desfavorecidos.


A simbologia na PJ: de sua bandeira vermelha e do círculo que envolve a sua sigla está no fato de que com o sangue dos Mártires não se deve brincar e que o círculo nos lembra sempre, que todos, todas, são iguais e que todos devem se amar uns aos outros como Ele nos amou.


É ignorância, é estupidez, querer afirmar que a Pastoral da Juventude é um reduto comunista ou uma tendência do Partido dos Trabalhadores, que ela não reza, não ora, que está contra o Magistério e a Hierarquia da Igreja.


Enquanto Pastoral social, atuando no mundo não está de forma alguma com os pés fora da Igreja.

O seu campo de atuação se dá justamente de dentro para fora da Igreja.


A vocação da Pastoral da Juventude é com a juventude que não está somente nas equipes e nos ministérios, mas principalmente com as juventudes que não estão em nenhuma equipe, em nenhum ministério, em nenhum reduto religioso.

É uma vocação para o pluralismo religioso.


A Teologia da Libertação tem sido uma teologia moldada segundo o método VER, JULGAR, AGIR, REVER e CELEBRAR.


Sabe-se que a filosofia marxista ofereceu diversos elementos à mesma, entretando a Teologia da Libertação rejeita o pressuposto radical do materialismo da teoria do conhecimento marxista, explicitando a relação entre as interpretações da fé e a prática da caridade - teoria e prática - estabelecendo entre elas uma relação dialética .


Tudo o que foi e está sendo escrito e dito contra a Teologia da Libertação nas décadas seguintes e atualmente, apenas comprova o medo de se caminhar e de experimentar uma teologia feita a partir do chão da vida humana, onde Deus desce e habita no meio do seu povo.


Emerson Sbardelotti
Estudante de Teologia

Autor/Fonte: PJ Nacional

APROVAÇÃO DO ESTATUTO DA JUVENTUDE

E A LUTA CONTINUA, LUTAMOS POR VIDA...




A Comissão Especial de Juventude aprovou na tarde desta terça-feira (23), o Estatuto da Juventude. O Projeto de Lei 4529/04 além de criar o Estatuto da Juventude, regulando os direitos específicos dos jovens e estabelecendo diretrizes para elaboração de políticas de juventude, cria também a Rede e o Sistema Nacionais de Juventude.

Na Câmara, a deputada Manuela D’ávila (PCdoB/RS), relatora do PL, comemorou a aprovação e ressaltou que a aprovação do texto é resultado de um “grande esforço para incluir todas as sugestões dos parlamentares e das entidades representativas dos jovens”, com o objetivo de criar um marco legal na área.

Em seu relatório Manuela destaca que o PL tem origem no debate com jovens, gestores públicos e especialistas nas questões de juventude em todo o país. “Este Projeto é fruto do conhecimento produzido pelos coletivos de jovens ao longo dos últimos 20 anos, incluindo as últimas conferências de juventude, a participação da sociedade pelo Portal e-Democracia da Câmara dos Deputados e os recentes trabalhos de audiências públicas desta Comissão nesta Casa e nos Estados”, escreve a parlamentar.

Agora o Projeto de Lei segue para votação em plenário. Danilo Moreira, presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), comemorou a aprovação. “É mais um passo na constituição dos marcos legais para a juventude. Será importante também porque teremos um texto base para ser discutido e aprovado na 2ª Conferência Nacional de Juventude, que acontecerá no primeiro semestre do ano que vem”, argumenta. Para Marcela Rodrigues, coordenadora da Comissão de Parlamento do Conjuve, este foi um ano de vitórias. “Aprovamos a PEC da Juventude e agora conseguimos a primeira aprovação do Estatuto da Juventude”, explica Marcela, “agora precisamos da mobilização da juventude brasileira para seguir cobrando dos parlamentares a aprovação da matéria em plenário”, conclui.

FONTE: Ana Cristina SantosAscom/Conjuve




A JUVENTUDE QUER VIVER !!!


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PJ de Santa Bárbara na Ação Missionária

A COR DA JUVENTUDE -
JOVEM EVANGELIZANDO JOVEM




O grupo J.A.C, em parceria com o Grupo de jovens JUVAC ambos da cidade de Santa Bárbara (Região Norte – Aquidiocese Mariana), realizaram no dia 21 de novembro um encontro voltado para o incentivo à participação da Juventude na igreja, dentre os participantes estavam jovens dos grupos da Crisma, jovens das comunidades, contamos também com a presença de jovens da cidade de Barão de Cocais.


O encontro teve momentos diferenciados, com propostas inovadoras, segundo os organizadores: o tema abordado neste encontro foi: A COR DA JUVENTUDE – JOVEM EVANGELIZANDO JOVEM, tendo como principal objetivo mostrar a essência da juventude, o chamado de Deus para os jovens, e apresentar aos jovenslos as diferentes formas de se engajar na vida da igreja, tornando-se missionário atuando nas diversas pastorai, essas que animam e fortalecem nossas comunidades.


O dia iniciou com uma oração conduzida pelos jovens do grupo J.A.C que fizeram as preces, e cantaram com o casal Alcemir e Viviane, logo após o Pe. Rosemberg iniciou as atividades com uma conversa com os jovens, sempre com muita descontração, deixando os jovens bem à vontade, antes da celebração eucarística o seminarista João Paulo, deu sua contribuição motivando os jovens a participarem intensamente do encontro.

A missa mais uma vez animada pela juventude, convidou a comunidade a refletir sobre a atual situação da juventude.


No período da tarde, as irmãs Sacramentinas, os Freis Carmelitas, os Salesianos, todos vindos de Belo Horizonte, abrilhantaram o encontro com dinâmicas, pequenas encenações e momentos de reflexão.

Fonte:


Fonte:
Equipe de Comunicação
GRUPO J.A.C
PASTORAL DA JUVENTUDE

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Lançamento da Campanha Nacional contra a Violência e Extermínio de Jovens na Arquidiocese de Mariana

Postagem atrasada rsrsr







A Pastoral da Juventude (PJ) da Arquidiocese de Mariana realizou, no dia 31 de julho de 2010, em Ponte Nova (MG), o lançamento oficial da Campanha Nacional contra a Violência e Extermínio de Jovens em sua arquidiocese. O lançamento ocorreu durante o 4º Fórum Social pela Vida, evento realizado pela dimensão sociopolítica da arquidiocese, que reuniu cerca de 500 lideranças de diversas pastorais, dimensões e movimentos entre os dias 29 de julho e 1º de agosto.




Durante a cerimônia foram apresentados dados sobre a realidade juvenil no país, além de fatos que vêm escrevendo a triste história do extermínio de jovens.


Os jovens Gilberto Mendes e Lucilene Macedo falaram também dos objetivos da campanha e ressaltaram a importância do envolvimento de todos: “Essa não é a campanha dos jovens, das Pastorais da Juventude, da Igreja... Ela é de TODOS nós! São nossos jovens filhos, jovens amigos, jovens sobrinhos, jovens afilhados, jovens netos, jovens vizinhos que estão morrendo! Não podemos deixar que o extermínio continue!”.




O poeta e cantor Zé Vicente emendou o lançamento da campanha com seu show. Com a música Esperança Jovem, ele iniciou sua apresentação convidando todos a lançarem sementes de vida para a juventude.Os jovens da PJ aproveitaram o Fórum Social pela Vida para distribuir materiais da campanha e mobilizar as lideranças presentes a levarem para suas comunidades essa importante e urgente discussão.




Um fato marcante foi a confecção de camisas da campanha, produzidas de forma artesanal pelos próprios jovens, que movimentou o dia-a-dia do Fórum. Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana e presidente da CNBB, também demonstrou seu apoio à campanha e incentivou os jovens a continuarem firmes nessa luta.





Fonte: http://pjmariana.blogspot.com/2010/08/lancamento-da-campanha-nacional-contra.html

JOVEM DA PJ

SOU JOVEM da PJ




Não sou nem melhor nem pior que ninguém.
Sou aquele que erra como todo mundo, mas tem coragem de assumir o erro e pedir perdão.
Sou aquele que perdoa 70 vezes 7.
Sou aquele não julga, mas que luta contra as injustiças, sejam elas generalizadas, contra uma só pessoa ou contra mim mesmo.
Sou aquele que cultiva a espiritualidade e que vive em todos os momentos.
Sou aquele que também é julgado, mas que não se abala, pois meus atos falam mais altos que qualquer calunia.
Sou aquele que luta para que o reino de Deus venha a todos.


Minha arma é o amor, meu exemplo Jesus Cristo e minha lei a Bíblia.
Sou um jovem da PJ, ou pelo menos tento ser.


É difícil eu sei, mas é nisso que acredito, num mundo melhor, começando por mim, passando por você e chegando a todos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

FIM DE PERÍODO






Jesus daí me FORÇA & PERSEVERANÇA






Este fim de período está sendo um dos mais difícies, parece muito com uma prova de resistência onde só os fortes são capazes de vencer.





Muitos trabalhos para serem construídos, ensaio para ser elabora sobre o que eu ainda nem sei, provas... provas e mais provas... sem contar o santo estágio... aff é muita pressão e pouco tempo.

Contudo, como disse o Apostolo Paulo: "Quando sou fraco é que sou forte"! E que venho todas as barreiras que eu tô aki para superá-las.

A LUZ DA VITÓRIA SERÁ O MEU BRILHO!