sábado, 30 de março de 2013

A crucificação de seres humanos continua a todo vapor...




É incrível como a história de Jesus se faz tão real nos dias atuais.

(Basta um olhar atento para a sua própria vida e pensar suas atitudes...)



A crucificação Dele faz memória as diversas pessoas que são crucificadas hoje...



Os #Jovens que a sociedade julga e crucifica por não atender os padrões impostos por diversas instituições.



Os #Negros #Homossexuais #Mulheres #Prostitutas #Deficientes físicos e intelectuais que a sociedade crucifica a cada dia, por julgar que uns são melhores que o outros. 

Os #Pobres #Favelados #Índios são crucificados quando não roubados os seus direitos básicos (moradia, educação, trabalho...) e o direito de ser gente.

#Infelizmente são muitas maneiras de crucificar os indíviduos ainda hoje. E este ato está mais latente que nunca. É muita violência.

Mas outro mundo é possível...

A #Ressurreição de Jesus vem fazer memória a essa possibilidade, o ato de amar sem medida, é o principal elemento social para a transformação dos sinais de morte em sinais de vida. Só quando amarmos verdadeiramente uns aos outros, sem distinção... seremos capazes de compreendermos a ressurreição e vivenciarmos a #Páscoa.

Só que a ama e faz do amor doação é capaz de vivenciar a #Páscoa.

Ah!
Para edificar um mundo de amor e paz é preciso de fé e coragem para lutar, essa fé não está inteiramente ligada a uma religião. Primeiramente a Fé está ligada ao seu projeto de vida e ao mundo em que vc deseja viver.

Se vc deseja viver numa sociedade onde reine a paz, o amor, a igualdade e a fraternidade! Seja você o semeador desses elementos... a começar pela sua casa, sua família, seus amigos...

Ainda é tempo para vivenciarmos a verdadeira #Páscoa!

Texto: Bruna Monalisa
Março - 2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

O Sentido do Beijo


Um dos gestos que mais reflete a beleza do que sentimos em nosso coração por alguém é o beijo. Aliás, gesto este que não considero ser exclusivo dos seres humanos. Alguns dias atrás, observei atento e atônito um momento íntimo de carinho entre duas tartarugas. Ao contemplar este incrível acontecimento, me recordava das palavras de Teilhard de Chardin: “toda a criação está amorizada por seu Criador!” E as tartarugas me provaram isso!

Beijar é imprimir amor no outro! Permitir que os desejos dançantes do nosso coração sejam inscritos na face ou nos lábios daqueles que amamos. É comprometer-se com quem se ama. Alguns pais costumam presentear seus filhos com um beijo no rosto. Do mesmo modo, de acordo com cada cultura, com um beijo na face costumam expressar-se as amizades mais íntimas. Já os romances se nutrem com um beijo distinto: comunhão de lábios. Quando estas atitudes se dão em total comunhão de afetos, fidelidade e entrega, elas se elevam à dignidade de sacramentos. Sim, isso mesmo, sinal visível daquilo que não podemos expressar com palavras. Quando o beijo amigo ou o beijo "eros" reflete essa comunhão, deixa de ser apenas um gesto qualquer, transforma-se em reflexo do amor apaixonado de Deus. Se você tem alguma dúvida sobre isso, basta ler as apaixonadas páginas do livro dos Cânticos dos cânticos!

Mas, infelizmente, existe também o beijo infecundo, estéril. Aquele que se dá sem o verdadeiro desejo de comprometer-se. É dado sem fidelidade, sem amor: o beijo precipitado da balada; do desespero solitário; sem comunhão de corações; o beijo da traição.

Beijo da traição...

Aquele que Jesus recebeu de um de seus amigos mais íntimos, que o entregou, o mutilou, o matou. Beijo este forjado no desejo de vingança, de violência, de terror. Beijo dado na noite escura do Mestre, não para consolá-lo, mas para atirá-lo para fora da vida. Talvez para os que presenciavam o beijo de Judas, aquele gesto significava apenas uma demonstração de carinho. Talvez até elogiassem a atitude de Judas. Eles não podiam ter acesso ao coração traidor do apóstolo. Mas Jesus conhecia seu íntimo, por isso, com a dor da traição do amigo, seu coração começava a morrer. O gesto que aparentava vida, na verdade era a atitude mais concreta de quem desejava a morte do amigo.

Os gestos em si não refletem a pureza de suas intenções. Para que sejam sacramentos eles precisam ser provados junto às ferrugens dos passos mantidos por amor e fidelidade. Estes são beijos, abraços, olhares que provocam vida, doação e verdadeira comunhão de intimidade.

Quando isso acontece...

A dor e a solidão do nosso Getsemani é suportável e há sentido suficiente para que nossos lábios continuem sorrindo. E então, compreendemos com profundidade o significado das palavras de Teilhard de Chardin:

“Toda a criação está amorizada por seu Criador!”

Fonte: Bruno Franguelli,sj
http://brunojesuita.wix.com/escritos/apps/blog/beijar-sem-amor

terça-feira, 19 de março de 2013

Jesus se perdeu no Templo! E hoje onde as pessoas se perdem?




Jesus com apenas 12 anos de idade já demonstra ousadia e sabedoria sem perder a inocência de ser criança. Agindo com tranquilidade mesmo distante de seus pais.
Porém, a atitude de Jesus causou medo e aflição em seus pais, que se culparam em ter perdido o seu próprio filho. Uma criança em meio a multidão e uma dor maior tocava seu coração pois só sentiram a falta de Jesus dias depois.

A procura de Maria e José por Jesus foi dura, pois não sabiam onde realmente poderia encontra-lo, pois o que faria uma criança no templo? Mas Jesus tinha uma missão a ser cumprida desde seu nascimento.

Maria e José procuraram por Jesus desesperadamente, como qualquer pai e mãe que perde um filho. Mas nem todos os pais de sorte deles, de encontrar seu filho vivo, em um lugar que gera vida, sentado em meio aos doutores, ensinando e aprendendo, causando até mesmo espanto por ser tão jovem e tão inteligente, poucos pais que perdem seus filhos o encontram bem, o encontro num lugar semelhante ao templo.  Mesmo assim,  José e Maria, questionam Jesus  e chamam sua atenção pela sua atitude, a qual fez o coração, sobre tudo de sua mãe sofrer a dor de uma possível perda.

Mas em nossa realidade os indivíduos tem-se perdido em diversos lugares e em diversos aspectos, e muitos são encontrados com graves sinais de morte.

As famílias: Hoje as famílias se perdem por falta de diálogo.
O mal uso dos meios de comunicação, as longas jornadas de trabalho, o desejo de acumular capital numa atitude de adesão por servir essa estrutura capitalista de sociedade que temos, maximiza o consumismo e minimiza as relações, pois a maior parte do tempo dedicamos ao ato de criar meios que nos proporcione a consumir mais. E neste contexto perdemos ligações afetivas no seio familiar. Muitas famílias perderam o hábito de se reunir em volta da mesa para efetuar as refeições, aproveitando deste momento para partilhar a vida, que seja apenas uma hora diária, é uma hora que faz a diferença na vida de cada membro da família. Não se reunem em volta da mesa, mas si reúnem em frente a televisão, por muitas vezes sintonizados em programadas que nada tem a acrescentar de bom a família, ora se não potencializar intervenções destrutivas, pois muitos de nós acompanhamos novelas, futebol dentre outros programas, mas não acompanhamos o vida e o desenvolvimento da própria família. E assim, os laços vão se perdendo, as pessoas vão se distanciando e as relações se tornam líquidas, sem sentido vital. E quando percebemos , já perdemos o bem maior da família os amor, o cuidado e o respeito.

Maria hoje sofre por ver famílias perder seus laços afetivos, num contexto que prioriza o acumulo de capital e fortalece o individualismo.

Os jovens: Os jovens se perdem em meio a tantas oportunidades, mas muitos ao longo do processo de escolha já perdeu as referencias positivas, como por exemplo familiar. E acabam seguindo um caminho que o leva ao sofrimento. Sendo encontrados jogados, feridos e maltratados  no campo e na cidade marchando de sangue nosso solo.

Muitos jovens estão se perdendo no universo insano oferecido pelas diversas drogas sejam licítas ou ilícitas, são vidas e mais vidas sendo ceifadas a cada dia.
O alcoolismo atinge cada vez mais cedo a juventude! Não são raras as vezes que nos deparamos com crianças e adolescentes  fazendo o uso de bebidas alcoólicas, frequentando lugares que não condizem com sua faixa etária. Infelizmente muitos pais tem conhecimento dessa realidade e não fazem nada! Pois estão ocupados com outros afazeres. Não há tempo para perder conversando com seu filho, mas um dia encontrará tempo para buscá-lo caído na rua, bêbado e machucado. 

Maria sofre pelas crianças, adolescentes e jovens que  perdem suas vidas através do uso abusivo do álcool.

As estatíticas afirmam que a cada dia aumentam os  índices de usuários, de maconha, crack, cocaína dentre outras drogas que  trazem sensações de euforia e geram morte.
Quantas famílias já foram destruídas pela dependência causada por esses elementos.
Quantos Pais e Mães perdem noites e noites de sono, procurando seus filhos nos diversos cantos, onde se concentram grupos de dependentes químicos que não vislumbram outras possibilidades de vida.  São muitos e muitos pais que convivem com o medo de um dia qualquer encontrar seu filho morto em alguma viela.

Maria sofre por ver vidas sendo perdidas em detrimento do uso de drogas.

Hoje,  basta abrimos a janela de nossa casa, para identificarmos crianças e jovens servindo como aviãzinho para o tráfico.
Pois cidadão que não tem acompanhamento e cuidado, se tornam presas fáceis para servir aos malfeitores deste tempo. Nossas crianças e jovens  tem sido facilmente encantadas e iludidas a pertencer um  mundo colorido, onde se pode tudo, onde não há impunidade, onde se conquista bens materiais, desejado por muitos e impostos pela mídia, mas é neste mundo de fantasia que muitas crianças e jovens acreditam ser ouvidas! Mas este mundo na verdade não existe.  É uma realidade de exploração, ilusão e extermínio de vidas. Em muitos casos as crianças perderam a referencia de um bom homem e uma boa mulher, e passam a se espelhar nos “doutores” da morte com máscaras de super heróis.

Maria sofre pelas vidas que são exterminadas pelos mal feitores deste tempo.

Maria sofre ao ver este Estado, que perdeu sua essência de trabalhar em serviço da nação!
Onde a educação seja emancipadora e igualitária!
Todos nós temos consciência de que as classes populares tem acesso a uma educação deficiente e alienadora.
Porque o nosso Estado não é para todos, ele tem um Dono. Que manda e desmanda! Que defende os poderosos!
O atual modelo de educação tem formado gradativamente analfabetos funcionais, para que se possa manter uma população omissa, medrosa, carente e dependente. Mas isso só é possível porque aceitamos ser analfabetos políticos!
Como já dizia o profeta Isaias: “O povo sofre por falta de conhecimento”, e a falta de conhecimento gera morte.
Precisamos acordar povo de Deus! E Entender que o estado não deseja estabelecer uma educação que seja libertadora, pois um povo consciente jamais seria objeto de manobra como somos em larga escala hoje.

Maria sofre por ver seu povo perder seus direitos de viver de maneira digna!
Maria sofre por ver seu povo viver numa sociedade de uma falsa democracia!

Maria sofre ao identificar que a juventude negra, pobre, favelada são vitimas de preconceito racial e social e lotam o sistema carcerário em nosso país. Um sistema que não educa e vem funcionado como escola para o crime. Onde a lei tem 2 pesos e 2 medidas.

Maria sofre ao associar que vidas são frequentemente perdidas em decorrência da nossa omissão e desarticulação.
Maria sofre por entender que a opção da maioria é edificar uma sociedade do viver bem, que desqualifica as relações afetivas humanitárias e não contribui para a construção da civilização do amor.

Maria sofre porque a sua dor é a mesma dor de uma camada considerável da população.
Maria sofre por ver espadas sendo transpassada no coração de muitos homens e mulheres diariamente, mas por nossa culpa que deixamos perder o amor e o respeito em detrimento do individualismo e o desejo de consumir.
Nossas atitudes e nosso medo de denunciar geram morte!
A nossa mão que não se estende ao próximo porque não temos tempo de ajudar e ouvir faz com que as pessoas percam suas vidas numa trajetória árdua e solitária.

Desta forma, raras são as famílias que terão a sorte de encontrar seus entes perdidos em espaços de geração e promoção de vida, como no caso de Maria e José que encontram Jesus perdido no Templo.

Texto: Bruna Monalisa
Março/2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

JUVENTUDE: LUZ NO MUNDO




Juventude é sinônimo de alegria, emoção, ousadia e superação.

Relembrando a trajetória do Jovem Jesus, podemos identificar pontos de convergência com a realidade da juventude contemporânea, num sinal de que Jesus se faz verdadeiramente presente, sobretudo no Jovem que sofre!

A vida de Jesus foi marcada por grandes momentos de alegrias e desafios, assim como a vida de cada um e cada uma de nós.  No entanto Jesus superou os desafios, os medos e com ousadia venceu as trevas e se tornou a luz e a salvação do mundo! Numa atitude de compromisso e amor à humanidade.
Sua opção em defender e proclamar a vida, a liberdade e a esperança, com especial atenção aos mais empobrecidos causou indignação em muitos corações que ardiam em ódio, ganância e busca insaciável pelo poder.

A maldade criada pelos homens foi apresentada a Jesus de forma plena ao longo da sua história, sobretudo quando lhe foi entregue a grande e pesada cruz, instrumento de seu martírio.

Nessa dura caminhada, Jesus foi sábio e forte. Como sempre! Pois seu coração estava cheio de amor! Pelo caminho não esteve sozinho! Por muitas vezes fora tentado. Os malfeitores queriam apagar a sua luz! Mas Jesus foi perseverante até o fim.

Então... Sua luz brilhou e fez clarear o mundo!
Mesmo custando sua própria vida, Jesus não hesitou em tornar-se luz.

E hoje? Onde está Jesus?
Jesus está vivo! Venceu a Morte e Ressuscitou!
E se faz presente em cada jovem, que vive a alegria e os desafios deste tempo. Buscando em meios às dificuldades ser Luz no mundo.

Ser como o jovem Jesus no século XXI não é uma tarefa fácil, são muitos os ventos tentando apagar a chama do amor e da esperança no coração juvenil! 

É a própria cruz, que hoje se apresenta de várias formas, como a violência, as drogas, o consumismo, o egoísmo e a exclusão.  Elementos que sustentam a atual estrutura social.

Mas a esperança juvenil é maior, é inspirada na esperança de Jesus! Ela nos faz acreditar e edificar um outro mundo possível. Sendo jovens inseridos no mundo, carregando a sua cruz, vencendo os medos, organizando-se em grupos, semelhantes aos dos doze discípulos, onde a alegria e o desejo de viver supera o peso da cruz, a maldade humana e mantem acesa a chama da luta, da libertação, da busca pelo bem viver.

Na certeza de que ser luz em meio as trevas, é combater as mazelas do mundo pisando no chão da realidade, amando e respeitando o próximo, compreendendo a beleza da diversidade étnica, racial e de gênero. É combater com bravura e união todas as formas desiguais que ceifam vidas.

Ser luz no mundo, é ser mais gente! É amar sem medidas! É ouvir os injustiçados, é não se omitir perante aos poderosos! É manter em punho a bandeira em defesa da vida! É acreditar verdadeiramente no jovem, respeitando seu estilo de vida, sendo para ele um amigo que o escuta, um abraço que o acolhe, uma mão que o acompanha, uma voz que o orienta. 

Assim como comunidade cristã, somos convidados a assumir o compromisso em defesa da vida da juventude. Somos convocados a abraçar o Lema da Campanha da Fraternidade 2013. “Eis me aqui, Envia-me!” em consonância com o Tema da Jornada Mundial da Juventude “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!”

No entanto a "Igreja só será Jovem se o jovem for a Igreja", e o Jovem irá a Igreja quando a Igreja o amar, o acolher e o respeitar.

Amar, acolher e respeitar a juventude é participar dos seus sonhos e de suas lutas, é acreditar verdadeiramente na sua ousadia e protagonismo, é assumir com carinho os desafios inerentes a ela. É estar aberto a conhecer a realidade juvenil, pois ninguém ama o que não conhece. Certos de que “Se a juventude viesse a faltar, o rosto de Deus iria Mudar”.

A juventude compreende que para ser luz no mundo ela precisa de cada um e cada uma, pois isso é ser igreja viva. Nossa união e amor fará resplandecer a todos os cantos da terra a luz da vida!

Assim, um gesto simbólico de quem realmente que ser luz no mundo e ver a luz da vida ser irradiada através da juventude a todos os cantos da terra, caminhamos rumo a luz que vem de Jesus e acedamos nossas velas, certos do compromisso de manter acesa em nós a chama do amor, do respeito e da luta pela sociedade do bem viver. 

Texto: Bruna Monalisa

quarta-feira, 13 de março de 2013

Eis me aqui! Escuta-me!





A Campanha da Fraternidade 2013 se propõe a refletir a realidade juvenil.  Convocando- nos a aproximar e apaixonar pelo Cristo presente nos jovens. Este tempo de quaresma, conversão e reflexão tornam-se propício para revermos nossas atitudes, quanto pessoa e igreja para com a juventude.
Lembremo-nos que ser cristão implica em trilhar o caminho proposto por Jesus, o qual compreende ouvir a juventude e participar do seu universo.
É evidente que Cristo sofre as dores da juventude e se indigna com posturas que admite que vidas sejam ceifadas através da violência.
Ao abordar questões relacionadas à violência, é importante enfatizar que esta se edifica de diversas formas, como por exemplo, no acesso a educação e a inclusão digital, que se dão por meio da situação econômica. A juventude pobre, moradora das periferias tem acesso a uma educação deficiente e são excluídos do mundo que dialoga por meio da internet o que gera no jovem o medo de “sobrar”.  O acesso a espaços de manifestação culturais também estão distante da realidade de grande parte da juventude. Essa realidade deixa o jovem vulnerável aos diversos tipos de drogas que estão amplamente acessíveis.
Penso que estes, sejam alicerces para o desenvolvimento da violência, associado ao sistema econômico capitalista que padroniza o individuo, mercantiliza as relações e induz ao consumismo, situação que traz sofrimento e dor aos jovens.
A juventude sofre por ser considerada produto social, não ter voz nem vez. Sofre por identificar que muitos desejam roubar o seu direito de ser gente, de participar, de questionar, de ser ouvido. Sofre por ser rejeitada  por não se enquadrar no perfil “ideal” de juventude, por ser pobre, negro, morar na periferia, usar boné, curtir funk ou hip hop. Sofre por ser tratada como número nos índices de homicídios e ser maioria no sistema deficiente prisional. Sofre por ser tão discriminada.
A juventude ama, luta, sonha e quer viver, ela clama por atenção e por políticas publicas que sejam realmente para todas as tribos juvenis.
E você, o que tem feito para transformar essa realidade de dor?

Texto: Bruna Monalisa