terça-feira, 4 de abril de 2017

MULHERES À FRENTE PT - PED OURO PRETO / 2017



“Para mudar a sociedade do jeito que a gente quer, 
participamos sem medo de ser mulher!”


Diante do atual cenário social, econômico e político que marca este país, entende-se que o Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras precisa analisar de forma crítica sua trajetória e recalcular sua rota, haja vista as necessidades de mudanças que se fazem urgentes e necessárias. Enfatiza-se que estas devem ocorrer em todas as instâncias, e entendemos que na qualidade de atores políticos, organizados em um coletivo que compreende o exercício da política com um espaço de serviço e de fomento à cidadania tendo clareza que suas ações devem convergir para o bem comum e a promoção da dignidade humana. Estes são princípios fundamentais que nos motivaram a concorrer às eleições do PED no município de Ouro Preto, onde acreditamos que podemos atuar de forma séria, tocando o chão da nossa realidade, potencializando transformações e desmistificando compressões políticas que geram retrocessos sociais e ceifam vidas. Sendo assim, nos colocamos a serviço a fim de colaborar de forma efetiva para que essa mudança aconteça.

Queremos, sonhamos e lutaremos para construir um partido (PT) que seja realmente representante da classe trabalhadora (composta por homens, mulheres, jovens e idosos/as)nos mais diversos espaços que se fizer presente, bem como nos colocamos na em luta para ocupar espaços que sejam importantes para nossa classe, visto que idealizamos um partido que respeite plenamente sua base e que faça do diálogo seu principal instrumento de trabalho.

Acompanhamos diariamente cenas de racismo, homofobia, xenofobia, assim como de manifestações violentas contra a Mulher, estas que atingemos mais diversos campos da sua vida. Percebem-se claramente estratégias desumanas e equivocadas que colocam a mulher em um patamar de inferioridade, retirando delas o direito de ser sujeito, protagonista da sua própria história, no campo da participação política perdemos essa situação claramente, um dos elementos que comprovam essa tese é a participação da mulher na política e/ou em espaços decisórios no campo das políticas publicas, sem apontar as desigualdades no campo profissional e na cultura machista que coloca a mulher como figura responsável pelo cuidado da família e do trabalho doméstico, manifestação cultural marcada por preconceito, visto que não compreende o cuidado com a família como dever de todos.

Diante da realidade social que nos é colocada, inspirados pela desejo de justiça e fraternidade é que acreditamos que chegou o momento do PT Ouro Preto ter como presidente uma Mulher, uma mulher de luta, educadora e que fez uma opção de vida que busca combater as diversas forma de violência praticada contra as minorias, uma Mulher que ao longo de sua trajetória de vida está sempre presente nas lutas em defesa dos direitos humanos e da participação popular nas decisões políticas que incidem sobre os indivíduos e grupos.

Acreditamos que através de uma candidatura a presidêncialiderada por uma Mulher unida à uma chapa paritária em relação à gênero, podemos dar com firmeza os primeiros passos rumo as mudanças que almejamos. Por isso nos constituímos inicialmente como uma chapa denominada como MULHERES À FRENTE – PT, esta que valoriza a participação da mulher e sente na pele os efeitos do golpe em curso que se consolidou, também, por não admitir ter uma mulher à frente de uma nação.É hora de mudar os rumos dessa história, e para que seja uma mudança estrutural deve-se começar edificando uma base forte e resiste, para que não demolida ao longo de um processo, que como já percebemos, nem sempre é justo. Essa chapa, com o apoio de cada filiado e filiada, atuará com transparência e eficiência em defesa da classe trabalhadora e dos direitos humanos, tratará com todo o cuidado das relações sociais partidárias não se submetendo aos interesses no capital, que tanto tem ferido à população brasileira e seus direitos, como podemos evidenciar através das leis que tramitam nos congressos e câmaras, de forma especial nos últimos meses. Não podemos nos calar frente a essa incoerente proposta de desmonte do Estado que está se consolidando dia após dia.OPT precisa se colocar à altura dos desafios postos na luta de classes que está em curso, e o PT somos nós, toda essa militância que acredita no trabalho de base, na organização popular.

O PT precisa reavivar suas pautas, suas lutas, retomar com maior determinação opção preferencial pelos pobres e marginalizados, precisa acampar programas e discussões que tenham clareza das transformações sociais tão necessárias, como por exemplo: o genocídio da juventude negra, a LGBTfobia, violência contra a mulher dentre outras diversas formas de violência presente nessa terra onde muito sangue tem sido derramado.

Precisamos pautar a importância da cultura, da saúde, da educação de qualidadee da segurança publica como bem público, na cidade e no campo, nos centros e periferias. Precisamos exigir que estes direitos sejam garantidos! É necessário pensar e propor novas estratégias que valorize a cultura do povo brasileiro, propor um modelo de educação que dialogue com a realidade, que forme cidadãos e não apenas meros profissionais para atender as demandas do “mercado de trabalho”. Precisamos também nos atender para o resultados positivos da medicina preventiva em detrimento da medicina curativa tão usada Brasil afora, assim como valorizar alternativas medicinais de cunho natural em relação à indústria farmacêutica. É preciso também, repensar nosso conceito de segurança x violência. Há muito a se fazer, a se pensar e a se propor, reconhecemos que não poderemos mudar o mundo, mas entendemos que toda mudança precisa de coragem para ser iniciada, e desta coragem e vontade o nosso coração e nossa mente está repleto. E como essas iniciativas demandam bastante mão de obra, cada filiada e filiada tem papel importante e fundamental nesse processo de reconstrução política partidária municipal.

Podemos e devemos construir um projeto societário democrático, popular, socialista e libertário, que integre as demandas históricas, a democracia e o bem-estar social, com as demandas dos segmentos historicamente oprimidos por sua condição social, opção religiosa, origem regional, sexo, identidade de gênero, orientação sexual, etnia ou geração. Não podemos admitir que vidas sejam ceifadas em decorrência da intolerância e do preconceito.

É notável a necessidade de ampliar os debates a cerca do universo político, da economia, da educação, dos direitos sociais, dentre outros temas, entendemos que o PT Ouro Preto pode e deve atuar como coletivo de formação para cidadania, promovendo debates e formações abertas e para filiados com o objetivo de conscientizar a população sobres as pautas de interesses público.

Temos consciência que precisamos ter uma Juventude do PT inserida nas lutas sociais das juventudes brasileira, que influencie o partido com uma nova energia combativa, com novas pautas e criatividade para atualizar as formas de organização. Queremos contribuir para que a juventude se encante pela política petista, trabalharemos arduamente para que nosso partido esteja repleto de jovens, estes que anseiam em construir um outro mundo possível, mais justo e fraterno.

É nossa pauta, respeitar e agregar forças com os movimentos sociais organizados e ajudar no fortalecimento dos que se encontram fragilizados, com atenção especial aos coletivos de mulher e do meio ambiente.

Queremos e seremos um Novo PT, um PT que toca o chão da realidade para transformá-la, colocando a mão na massa, certo da sua missão.



“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada.
Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.” 

(Cora Coralina)

PRESIDENTE: BRUNA MONALISA Nº 500
DIRETÓRIO: CHAPA MULHERES À FRENTE Nº 600

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